sexta-feira, 30 de abril de 2010

FALAR DO HIV...


Aos olhos de quem, como Fausto Amaro, director do Centro de Estudos da Família do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, estuda o fenómeno há mais de 20 anos, as complicações surgem quando se associa a sida a certos grupos. E exemplifica: "Mais de metade dos infectados tem menos de 35 anos e as pessoas mais velhas tendem a associar o problema aos jovens. Pensam - 'Sou experiente, corro menos riscos'. Não, correm os mesmos que os outros."

A expressão do perigo na faixa etária acima dos 50 anos encontra-se nos últimos números do Instituto Nacional de Saúde: um em cada oito infectados já virou o meio século. Fausto Amaro, que também é da direcção do Centro de Estudos Sócio-Antropológicos da Sida, da Fundação do Bom Sucesso, não dissocia daquele número o chamado "efeito Viagra". Muitos homens mais velhos têm agora, graças aos medicamentos, a possibilidade de uma maior actividade sexual e não se protegem devidamente durante as facadas que dão no matrimónio, levando o perigo para a cama das suas companheiras. Há cerca de dez anos, Fausto Amaro concluiu, num estudo, que 45,5% dos homens entre os 49 e os 50 anos nunca usavam preservativo em situações de parceiros múltiplos.

Em Portugal, o número de infectados tem vindo a diminuir desde o final da década de 1990. Mesmo assim, os 113,3 casos em cada milhão de habitantes (dados de 2008) são tidos como teimosamente elevados, no contexto europeu. E já esta terça-feira, 24, Portugal foi apontado pela ONU e pela Organização Mundial de Saúde como o país da Europa ocidental e central com mais novos casos de infecção. Desde o início da actual década, o principal modo de transmissão é a relação heterossexual, seguida pela injecção de drogas, embora, a partir de 2006, se tenha vindo a verificar um ligeiro aumento da proporção de homossexuais, no conjunto dos portadores do vírus.

Fonte: "Visão"

SERÁ?

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A NOSSA SONDAGEM...


Egas Moniz

António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz (1874-1955) foi um médico, neurologista, investigador, professor, político e escritor português. Contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da medicina ao conseguir pela primeira vez dar visibilidade às artérias do cérebro. A Angiografia Cerebral, que este descobriu após várias experiências com raios X, tornou possível localizar neoplasias, aneurismas, hemorragias e outras mal-formações no cérebro humano, abrindo novos caminhos para a cirurgia cerebral. Por fim resta dizer que Egas Moniz foi proposto cinco vezes (1928, 1933, 1937, 1944 e 1949) ao Nobel de Fisiologia ou Medicina, sendo apenas galardoado em 1949.

Abel Salazar

Abel de Lima Salazar (1889-1946) foi um médico, professor, investigador, pintor e resistente ao regime salazarista português que trabalhou e viveu no Porto.
Em 1918 é nomeado Professor Catedrático de Histologia e Embriologia na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, acabando por fundar e dirigir o Instituto de Histologia e Embriologia da mesma universidade.
Como investigador, contribuiu, com trabalhos relativos à estrutura e evolução do ovário acabando por criar o agora célebre, e ainda utilizado, método de coloração tano-férrico de Salazar.

António Damásio

António Rosa Damásio (Lisboa, 25 de Fevereiro de 1944) é um médico neurologista, neurocientista português que se dedica ao estudo do cérebro e das emoções humanas. Actualmente é professor de Neurociência na “University of Southern California”.

Garcia de Orta

Garcia de Orta (1500 -1568) foi médico judeu português que viveu na Índia no século XVI. Autor pioneiro da Botânica, Farmacologia, Medicina tropical e Antropologia.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

AS ESCOLHAS QUE FAZEMOS PODEM MUDAR O NOSSO DNA


Somos mais que nossos genes. Os genes não são responsáveis por tudo. Uma nova área, a epigenética, está sendo desenvolvida para explicar estas diferenças.
O termo epigenética existe há mais de cem anos, mas somente C. H. Waddington em 1942 deu uma definição mais precisa a ele.
Epigenética estuda as interações causais entre genes e seus produtos que são responsáveis pela produção do fenótipo.
Este novo ramo da Ciência, a Epigenética, veio mostrar que o ADN não manda em tudo. Sabe-se agora que há pequenas moléculas que se agarram aos genes, ligando-os ou desligando-os. Esta espécie de interruptor molecular pode fazer a diferença entre a saúde e a doença ou a tendência para o peso a mais e a elegância a toda a prova. No laboratório, o médico de 39 anos, explicou à Visão a importância destas descobertas recentes, com grande impacto no tratamento de doenças como o cancro.

Fonte: "Visão"

terça-feira, 27 de abril de 2010

EUA: APROVADA NOVA TERAPÊUTICA CONTRA CANCRO DA PRÓSTATA


A autoridade norte-americana do medicamento aprovou a venda do Provenge, uma nova terapêutica celular para o cancro avançado da próstata, a primeira a ser comercializada nos Estados Unidos, noticia a Lusa/DD. Desenvolvido pela empresa de biotecnologia Dendreon, o Provenge, que usa o próprio sistema imunitário do doente, destina-se a tratar o cancro da próstata que se propaga a outras partes do corpo e é resistente às terapias hormonais convencionais.

Fonte: "Visão"

segunda-feira, 26 de abril de 2010

600 MIL PORTUGUESES TÊM CINCO DOENÇAS CRÓNICAS


Em Portugal calcula-se que haja entre 500 e 600 mil pessoas a viver com cinco ou mais doenças crónicas, refere Luís Campos, médico internista e presidente do Fórum Internacional sobre o Doente Crónico, que decorre hoje e amanhã. Em análise vai estar o impacto destas doenças e a melhor forma de articular as estruturas na área da saúde para benefício dos doentes afectados. Metade da população tem pelo menos uma doença.
A prevalência já tinha sido calculada no âmbito do Inquérito Nacional de Saúde 2005/6, mas representava cerca de metade (3% da população). No entanto, o médico acredita que uma percentagem de 5% a 6% seja mais "próxima da realidade. O inquérito é feito com dados auto-reportados, logo, não incluem casos não diagnosticados", afirma.
Vários estudos como o da hipertensão, diabetes, dor crónica ou depressão vêm ao encontro desta realidade. "Constatamos que a prevalência das doenças atinge muitas vezes o dobro do referido pelo inquérito", avança. A hipertensão, por exemplo, atinge 42% da população, mas o inquérito refere apenas 5%. Outro exemplo é o da diabetes, com diferenças de 11,7% e 6,5%.
As doenças mais frequentes em quem acumula cinco ou mais são a hipertensão, que afecta 80% destes doentes. Mas há outras muito comuns, como a doença reumática (77%), depressão (52,6%), osteoporose (48%), diabetes (37%) ou as pedras nos rins (37,9%). Naturalmente, os idosos são os mais afectados. Cerca de metade tem mais de 65 anos e 40% terá entre 45 e 64 anos.
Em 2005/6, o inquérito concluiu que 52% da população tinha pelo menos uma doença crónica e 26% duas ou mais. Mas a tendência é para os números subirem. É precisamente por isso que os especialistas do fórum querem debater estas doenças e encontrar novas formas de abordagem. "Sabemos por um estudo do São Francisco Xavier que 70% dos doentes que vão às urgências pelo menos quatro vezes por ano são doentes crónicos com descompensações. Temos de os tirar de lá", refere.
Por isso, defende uma resposta proactiva e não apenas aos casos agudos por parte dos serviços. Cuidados primários, continuados, hospitais e hospitais de dia devem estar integrados numa rede. O tratamento deve ser garantido por "equipas multidisciplinares, compostas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, farmacêuticos, nutricionistas, entre outros". A isto junta-se a importância de sistemas informáticos que facilitem a circulação da informação clínica do doente sempre que necessário.
No caso dos doentes que apenas têm uma patologia, "tem de haver programas de gestão integrada da doença que dêem acesso imediato aos doentes sempre que precisem, mesmo que seja para tirar dúvidas". As consultas abertas e os hospitais de dia são centrais no seu tratamento. "Temos de fazer projectos-piloto, que têm de ser incentivados financeiramente."
Luís Campos vai propor (no fórum) que seja criado um grupo de trabalho que dê continuidade aos contributos dos vários parceiros. O estudo de soluções e propostas à tutela é outro objectivo.

Fonte: "Diário de Notícias"

domingo, 25 de abril de 2010

BARCELONA: REALIZADO PRIMEIRO TRANSPLANTE FACIAL TOTAL


O hospital de Vall d’Hebron, em Barcelona, foi o primeiro a realizar, no final do passado mês de Março, um transplante facial total em todo o Mundo, numa operação que durou 24 horas, noticia o CM. O receptor tinha sofrido um acidente de viação e a sua cara estava totalmente deformada impedindo-o de falar, comer e respirar. A operação contou com a participação de 30 profissionais que dividiram a intervenção em três fases. Na primeira, os médicos extraíram os ossos e os tecidos musculares do dador e, na segunda fase, procederam ao transplante no receptor. A última fase é, de acordo com o diário espanhol ’20 minutos’, a mais demorada. Embora continue com respiração assistida e não possa falar e comer, os cirurgiões garantem que a operação correu bem e o jovem vai voltar a ter uma vida normal. Os próximos dois meses, a terceira fase da intervenção, vão ser passados no hospital a receber reabilitação muscular. Os familiares e o próprio transplantado já viram a nova face e garantem que está muito parecida com a anterior aparência.

PORTUGAL COM MAIOR TAXA DE MORTES POR GRIPE A


Ainda não há estudos que permitam saber o que teria acontecido se os governos não tivessem tomado medidas após a declaração da pandemia de gripe A (H1N1). Mas Filipe Froes, pneumologista e consultor da Direcção-Geral da Saúde (DGS), acredita que "sem preparação teriam morrido duas a três vezes mais pessoas".
Números do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) colocam Portugal como um dos países europeus com maior taxa de mortalidade por gripe A. Passa hoje um ano desde que foram conhecidos os primeiros casos no México. A doença afectou 214 países, foram confirmadas 17.798 mortes no mundo, 121 pessoas morreram em Portugal. O pneumologista acredita que se não tivessem sido tomadas medidas de precaução teria havido mais mortes e mais recursos de saúde gastos.
A avaliação da DGS está ainda a decorrer, mas Filipe Froes lembra que as pessoas que morreram eram jovens - a média de idades foi de 47,7 anos - e um quinto eram saudáveis. Contando que vivessem pelo menos até aos 70 anos, é possível contabilizar "2.843 anos potenciais de vida perdidos", sublinha.
Números do ECDC colocam Portugal como um dos países com piores taxas de mortalidade por gripe A, ainda assim baixas: de 0,91 a 1,2 mortes por 100 mil habitantes, face a países como a Espanha, França e Itália, onde se ficou pelos 0,31 a 0,6 mortes por 100 mil habitantes.
A subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, diz que ainda é cedo para saber se estes números traduzem diferenças reais de mortalidade e não diferentes taxas de detecção e notificação. Por outro lado, nota que os números são tão pequenos que a comparação se torna estatisticamente difícil.
Vai levar algum tempo a perceber se diferentes taxas de vacinação se traduziram em menos mortes. O certo é que os países escandinavos tiveram maior capacidade de vacinação, diz Filipe Froes, dando o exemplo da Suécia, onde a taxa de vacinação andou pelos 60% e onde os números de mortes são os mais baixos, juntamente com a Áustria. Portugal ficou-se pelos 5% de cobertura vacinal, acrescenta.

Fonte: "http://www.tribunamedicapress.pt/nacional-1/30319-portugal-tem-das-mais-altas-taxas-de-mortalidade-por-gripe-a"

segunda-feira, 19 de abril de 2010

INVESTIGADORES TEMEM QUE PACEMAKERS SEJAM PIRATEADOS


Os investigadores americanos temem que dispositivos electrónicos como pacemakers, desfribrilhadores ou bombas de insulina sejam alvo de hackers, uma vez que todos estes aparelhos emitem sinais wireless. O perigo de alguém aceder a um destes aparelhos e alterar os valores aí inseridos poderá ser fatal e não é tão improvável de acontecer como se pensa, noticia o CM. Em 2008, investigadores da Universidade de Washington, da Escola de Medicina de Harvard e da Universidade de Massachusetts, fizeram uma experiência, na qual acederam a um desfibrilhador cardíaco, roubaram informação pessoal do equipamento e alteraram os ritmos cardíacos. Desde aí, alguns cientistas têm vindo a tentar encontrar formas de manter os dispositivos seguros. Uma dos métodos encontrados por uma aluna da Universidade de Washington foi a introdução de passwords. Este processo obrigaria a usar uma pulseira com a password ou a tatuar um código de barras com tinta visível ou transparente na pessoa. A tinta transparente apenas seria detectada recorrendo a raios ultra-violeta.

Fonte: "http://www.tribunamedicapress.pt/internacional/30132-investigadores-temem-que-pacemakers-sejam-pirateados"

FALHAS NO ADN AUMENTAM RISCO DE EPILEPSIA



Investigadores analisaram o ADN de 1.300 pessoas e verificaram que os indivíduos com epilepsia apresentavam falhas de material genético no cromossoma 16.

As pessoas que apresentam falhas no ADN no cromossoma 16 apresentam um risco substancialmente mais elevado de desenvolverem epilepsia, afirmam investigadores no American Journal of Human Genetics. “Verificámos que a presença de alterações genéticas é um dos principais factores de risco para todos as formas de epilepsia”, referiu o líder do estudo, Erin Heinzen, da Duke University. Neste estudo, os investigadores analisaram o ADN de 1.300 pessoas e verificaram que os indivíduos com epilepsia apresentavam falhas de material genético no cromossoma 16. Estas falhas não foram encontradas nas pessoas saudáveis. Os autores verificaram ainda que as falhas de ADN nos doentes epilépticos estavam relacionadas com sete genes e que pelo menos uma das duas cópias de cada gene estava “desligada”. “Isto significa que a quantidade de proteínas normalmente produzida por estes genes está muito diminuída nestes doentes”, explicou Erin Heinzen. Estudos anteriores já tinham associado as alterações genéticas no cromossoma 16 ao aumento do risco de esquizofrenia e atraso mental.

Fonte:"http://www.tribunamedicapress.pt/internacional-1/30095-falhas-no-adn-aumentam-risco-de-epilepsia"

sábado, 17 de abril de 2010

Pâncreas artificial: um sonho mais perto da realidade


Sistema pode estar disponível em cinco anos

Pâncreas artificial segrega quantidades variáveis de insulina e glucagon, sempre que haja carências. Testes realizados em humanos revelaram que, além de eficaz, o dispositivo não provoca hipoglicemia.

Um novo pâncreas artificial provou, em ensaios clínicos realizados em humanos, ser eficaz contra a diabetes Tipo1 sem causar hipoglicemia. Com este dispositivo, os investigadores pretendem facilitar a vida das pessoas insulino-dependentes, libertando-as da necessidade de receberem injecções de insulina, de estarem constantemente a controlar os níveis de açúcar no sangue e de terem uma atenção extrema ao regime alimentar diário. O novo pâncreas, que resulta de uma colaboração entre a Faculdade de Boston, o Hospital Geral de Massachusetts e a Faculdade de Medicina de Harvard, fornece duas hormonas, a insulina e o glucagon, deficitárias em pacientes diagnosticados com diabetes Tipo1. “O que nós desenvolvemos foi um equipamento composto por um software autónomo que usa uma fórmula matemática para segregar quantidades variáveis de insulina e de glucagon sempre que necessário”, explica Edward Damiano, um dos criadores do pâncreas artificial. A nova ronda de ensaios clínicos irá testar um dispositivo que apenas fornece insulina, na medida em que o glucagon apenas tem aprovação da autoridade norte-americana do medicamento para ser usado na sua forma injectável, ministrada em situações de emergência, e não através de uma bomba em quantidade reduzidas. Os responsáveis por esta criação acreditam que, em cinco anos, já seja possível disponibilizar um sistema fechado de segregação de insulina, para ser aplicado em doentes com diabetes Tipo1.

FONTE:"http://www.tribunamedicapress.pt/internacional-1/30035-pancreas-artificial-um-sonho-mais-perto-da-realidade"

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Descoberto tratamento mais eficaz para a doença de croh

Combinação terapêutica é mais eficaz

Investigadores defendem a combinação de um imunossupressor com um fármaco biológico.

A combinação de dois fármacos revela resultados superiores no controlo dos sintomas da doença de Crohn, afirmam investigadores norte-americanos num estudo publicado no New England Journal of Medicine. Os autores acreditam que esta descoberta poderá revolucionar o tratamento actualmente utilizado nos doentes de Crohn. Regra geral, os médicos iniciam o tratamento com esteróides. No caso destes fármacos não serem suficientes para o alívio dos sintomas da doença, como as dores abdominais, náuseas, febre, perda de peso e diarreia, o passo seguinte é utilizar azatioprina, que reduz a actividade do sistema imunitário. Só no caso de também este tratamento falhar é que os médicos passam para a introdução dos medicamentos biológicos, tais como o infliximab. Contudo, o novo estudo revela que a utilização de azatioprina isolada não surte o efeito desejado e sugere que os biológicos devem ser incluídos de imediato. “A terapêutica combinada de azatioprina com infliximab parece ser o tratamento de escolha no caso de os esteróides não se revelarem eficazes”, afirmam os autores.

FONTE:"http://www.tribunamedicapress.pt/internacional-1/30045-descoberto-tratamento-mais-eficaz-para-a-doenca-de-crohn"

quinta-feira, 1 de abril de 2010

AINEs podem reduzir risco de cancro do intestino

A toma de anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), ao longo de cinco anos, parece reduzir o risco de cancro do intestino grosso, sugere um estudo publicado no American Journal of Epidemiology. Os resultados indicam que, comparativamente aos indivíduos que não tomam aquele tipo de fármacos, os utilizadores de AINEs apresentavam uma redução de cerca de 40 por cento no risco de cancro do intestino. Apesar destes dados, os autores sublinham que são necessários mais estudos antes que os AINEs possam ser recomendados na prevenção daquele tipo de cancro na população em geral.

FONTE:"http://www.tribunamedicapress.pt/patologias/29563-aines-podem-reduzir-risco-de-cancro-do-intestino"