segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Remédios de Tempos Antigos nº2: Cataratas


Na idade média, as cirurgias aos olhos, nomeadamente às cataratas, eram extremamente dolorosas e raramente salvavam o olho do paciente.
As cataratas eram removidas através da inserção de um objecto afiado, tal como uma faca ou uma agulha larga, na córnea e forçando a lente do olho para fora da sua cápsula e até ao fundo deste.

Entretanto, na Europa começou-se a seguir um pouco mais a medicina islâmica e com isto, as circurgias às cataratas desenvolveram-se. Usava-se uma seringa metálica para extrair as cataratas por sucção, inserindo-a na parte branca do olho.

Pequenos discos magnéticos poderão ser solução contra tumores

Um novo estudo publicado pela Nature Materials, descobriu que é possível usar pequenos "nano discos", com cerca de 60 bilionésimos de um metro de espessura para provocar a autodestruiçao de células cancerígenas.

Os discos são feitos de uma combinãção de ferro com níquel, que se movem quando sujeitos a um campo magnético, danificando as membranas das células do cancro.

Elena Rozhlova, um dos autores do estudo, afirmou que bastava uma exposição de 10 minutos a um fraco campo magnético pelos discos para destruir 90% de células cancerígenas.

Jon Dobson, da Keele University na Grã-Bretanha, disse que podiam ser usados anticorpos de forma a encaminhar os discos em direcção das células cancerígenas: "Isto trata-se de uma elegante e rápida técnica de destruição de tumores, sem os efeitos secundários associados a outros métodos de tratamento como a quimioterapia."

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Remédios de Tempos Antigos nº1: Hemorróidas

Naqueles tempos medievais, muitos tratamentos de doenças incluíam preces a um santo padroeiro a fim de obter uma intervenção. Um monge irlandês, santo Fiacre, era o patrono dos sofredores de hemorróidas. Ele mesmo desenvolveu hemorróidas trabalhando no seu jardim. Um dia, sentou-se numa pedra, e curou-se milagrosamente. A pedra ainda hoje existe e nela estão impressas as hemorróidas do santo. É um lugar visitado por muitas pessoas em busca de um milagre (para as hemorróidas que apesar dos apelos ao santo era conhecida como a "maldição de St.Fiacre".

Agonia do anûs tratada com ferros quentes.

Em casos extremos, os médicos da Idade Média usavam ferros quentes para tratar o problema das hemorróidas. Outros, tal como Hipócrates acreditavam que simplesmente puxando as hemorróidas com as pontas das unhas fisgando-as, era possível obter alívio. No século XII, o médico Judeu Moses Maimonedes desaconselhou a cirurgia a ferro quente e prescreveu o tratamento mais comum usado até hoje, o "banho de assente".

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

"Homem Biónico" nº2- Pacemakers

Quando o coração não desempenha correctamente a sua função, a irrigação cerebral e de outros órgãos do nosso corpo é comprometida. O paciente apresenta tonturas, desmaios, falta de ar, entre outros sintomas.
Para aqueles que apresentam constante ou eventualmente períodos de frequências cardíacas muito lentas, que em casos extremos poderá levar a paragem cardíaca, eis a solução: PACEMAKERS.





Um pacemaker é um aparelho electrónico (pilha) instalado internamente na zona peitoral, junto ao coração, que emite estímulos de baixa intensidade através de sondas introduzidas no músculo cardíaco por via de uma veia, estimulando-o com o intuito de manter ou regular o ritmo cardíaco.
A pilha mais utilizada é a de óxido de prata.
A pilha de óxido de prata é uma pilha em miniatura, cara (porque contém prata) e não poluente. Tem um potencial relativamente elevado (1,5 V) e mantém grande estabilidade durante um longo período de tempo. Está é a principal razão pela qual é aqui usada (também se encontra em próteses auditivas, relógios, calculadoras, máquinas fotográficas, etc).
As cirurgias de implantação de pacemakers duram em média 60 minutos e nelas é utilizada anestesia local.

RISCOS

Durante e após a operação, poderão surgir algumas complicações tais como: dissecação da veia de acesso, perfuração da parede do coração, paragem cardíaca por indução de bloqueios de alto grau, indução de taquiarritmias ventriculares, derrame pleural, derrame pericárdico, hemorragias, hematomas, infecções e aderências e deslocamentos de sondas.

CUIDADOS A TER

-Nunca se deve coçar com as unhas a zona do pacemaker (pode infeccionar);
-Caso permaneça alguma "crosta" na cicatriz, não arrancar fora e deixar a pele sair por si;
-Terminado o processo de recuperação pós-operatório (mais ou menos um mês) pode-se realizar uma vida diária normal fazendo tudo o que fazia antes da colocação do dispositivo;
-Manter vigilância atenta e eventuais sintomas de infecção ou inflamação (exs.: comichão frequente, picadelas frequentes, vermelhidão, deitar líquido, pele mais rígida e pouco móvel...)
-Deve evitar aproximar-se de centrais ou fontes de alta tensão;
-Deve evitar aproximar-se de máquinas ou equipamentos de alta energia, a aproximação a fontes electromagnéticas, a microondas de frequências curtas e a antenas de centrais de telemóveis;
-Não faltar às consultas periódicas de controlo do dispositivo.