quinta-feira, 5 de novembro de 2009

"Homem Biónico" nº2- Pacemakers

Quando o coração não desempenha correctamente a sua função, a irrigação cerebral e de outros órgãos do nosso corpo é comprometida. O paciente apresenta tonturas, desmaios, falta de ar, entre outros sintomas.
Para aqueles que apresentam constante ou eventualmente períodos de frequências cardíacas muito lentas, que em casos extremos poderá levar a paragem cardíaca, eis a solução: PACEMAKERS.





Um pacemaker é um aparelho electrónico (pilha) instalado internamente na zona peitoral, junto ao coração, que emite estímulos de baixa intensidade através de sondas introduzidas no músculo cardíaco por via de uma veia, estimulando-o com o intuito de manter ou regular o ritmo cardíaco.
A pilha mais utilizada é a de óxido de prata.
A pilha de óxido de prata é uma pilha em miniatura, cara (porque contém prata) e não poluente. Tem um potencial relativamente elevado (1,5 V) e mantém grande estabilidade durante um longo período de tempo. Está é a principal razão pela qual é aqui usada (também se encontra em próteses auditivas, relógios, calculadoras, máquinas fotográficas, etc).
As cirurgias de implantação de pacemakers duram em média 60 minutos e nelas é utilizada anestesia local.

RISCOS

Durante e após a operação, poderão surgir algumas complicações tais como: dissecação da veia de acesso, perfuração da parede do coração, paragem cardíaca por indução de bloqueios de alto grau, indução de taquiarritmias ventriculares, derrame pleural, derrame pericárdico, hemorragias, hematomas, infecções e aderências e deslocamentos de sondas.

CUIDADOS A TER

-Nunca se deve coçar com as unhas a zona do pacemaker (pode infeccionar);
-Caso permaneça alguma "crosta" na cicatriz, não arrancar fora e deixar a pele sair por si;
-Terminado o processo de recuperação pós-operatório (mais ou menos um mês) pode-se realizar uma vida diária normal fazendo tudo o que fazia antes da colocação do dispositivo;
-Manter vigilância atenta e eventuais sintomas de infecção ou inflamação (exs.: comichão frequente, picadelas frequentes, vermelhidão, deitar líquido, pele mais rígida e pouco móvel...)
-Deve evitar aproximar-se de centrais ou fontes de alta tensão;
-Deve evitar aproximar-se de máquinas ou equipamentos de alta energia, a aproximação a fontes electromagnéticas, a microondas de frequências curtas e a antenas de centrais de telemóveis;
-Não faltar às consultas periódicas de controlo do dispositivo.

2 comentários:

  1. Olá! Tenho um tio que também tem um pacemaker. Um dia, quando estava a dar sangue, desmaiou. Mandaram-no para o hospital e foi assim que ele descobriu que precisava de um.
    São aparelhos fantásticos, sem dúvida.

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  2. Eu também tinha um colega na escola primária que tinha um pacemaker. Ele nunca fazia ginástica, quando tínhamos, e só podia usar relógios de corda, nada daqueles digitais, nem nada disso.

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