domingo, 31 de janeiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Notícia: "Células da pele transformadas em neurónios "
Simples células da pele foram transformadas directamente em neurónios funcionais, sem ser preciso recorrer a células estaminais, tal como até hoje se julgava indispensável.
É um “gigantesco passo” para a medicina regenerativa, consideram os cientistas da Universidade norte-americana de Stanford que publicaram os resultados da sua investigação na edição desta semana da revista científica Nature.
“Nós conseguimos induzir directamente a transformação de um tipo de célula num outro tipo completamente diferente”, afirmou Marius Wernig, do Instituto de biologia das células estaminais e da medicina regenerativa da Universidade de Stanford.
“Esta descoberta vai revolucionar o futuro das terapias” e possibilitar que, um dia, seja possível retirar uma amostra da pele de um doente e transformá-la na célula que for necessária para tratar doenças neurológicas como Parkinson ou Alzheimer ou lesões na espinal medula, afirmam os cientistas.
Os neurónios obtidos em laboratório, pela transformação de células da pele de ratinhos, “são completamente funcionais”, ou seja, são capazes de estabelecer ligações (sinapses) e enviar sinais às outras células nervosas, garante Marius Wernig.
As células estaminais embrionárias e as questões éticas
As células estaminais embrionárias são pluripotentes porque são capazes de se transformar e evoluir para qualquer outro dos 220 tipos de células diferentes no organismo humano.
Mas a sua utilização, fonte de inúmeras questões éticas, tem sido muito controversa. Os cientistas voltaram-se então para as células estaminais ditas “adultas”, ou seja, já têm um nível maior de especialização.
Em 2007 foi descoberta uma forma de reprogramar estas células estaminais adultas, quando dois grupos de cientistas – norte-americano e japonês – conseguiram “transformar” células adultas da pele humana em células estaminais com potencial para se desenvolverem em qualquer tecido ou órgão humano – são as células pluripontentes induzidas (iPS, na sigla em inglês).
Conseguiram assim ultrapassar os constrangimentos éticos da produção, e posterior destruição, de embriões, para a recolha de células estaminais embrionárias. Mas as iPS representavam ainda um problema.
Alternativa às iPS
Foi a partir deste novo caminho aberto em 2007 pela equipa japonesa, liderada por Shinya Yamanaka da Universidade de Quioto e pelo grupo do norte-americano James Thomson, da Universidade de Wisconsin-Madison, que os cientistas da Universidade de Stanford avançaram.
A reprogramação das células “normais” em células iPS poderia conduzir a alterações no genoma destas últimas, com o risco de provocar tumores. Um novo método de reprogramação, apresentado em Março de 2009 na revista Science, foi considerado capaz de eliminar esse problema.
Marius Wernig e os seus colegas de Stanford fizeram a experiência sobre três genes de células da pele de embriões de ratinhos com três dias. “A alteração aconteceu no espaço de uma semana, com uma eficácia de quase 20%, bem melhor do que o que se obtém com as iPS”, diz Wernig.
O próximo passo será induzir a transformação em neurónios de células humanas.
FONTE:"http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/Celulas+da+pele+transformadas+em+neuronios.htm"
É um “gigantesco passo” para a medicina regenerativa, consideram os cientistas da Universidade norte-americana de Stanford que publicaram os resultados da sua investigação na edição desta semana da revista científica Nature.
“Nós conseguimos induzir directamente a transformação de um tipo de célula num outro tipo completamente diferente”, afirmou Marius Wernig, do Instituto de biologia das células estaminais e da medicina regenerativa da Universidade de Stanford.
“Esta descoberta vai revolucionar o futuro das terapias” e possibilitar que, um dia, seja possível retirar uma amostra da pele de um doente e transformá-la na célula que for necessária para tratar doenças neurológicas como Parkinson ou Alzheimer ou lesões na espinal medula, afirmam os cientistas.
Os neurónios obtidos em laboratório, pela transformação de células da pele de ratinhos, “são completamente funcionais”, ou seja, são capazes de estabelecer ligações (sinapses) e enviar sinais às outras células nervosas, garante Marius Wernig.
As células estaminais embrionárias e as questões éticas
As células estaminais embrionárias são pluripotentes porque são capazes de se transformar e evoluir para qualquer outro dos 220 tipos de células diferentes no organismo humano.
Mas a sua utilização, fonte de inúmeras questões éticas, tem sido muito controversa. Os cientistas voltaram-se então para as células estaminais ditas “adultas”, ou seja, já têm um nível maior de especialização.
Em 2007 foi descoberta uma forma de reprogramar estas células estaminais adultas, quando dois grupos de cientistas – norte-americano e japonês – conseguiram “transformar” células adultas da pele humana em células estaminais com potencial para se desenvolverem em qualquer tecido ou órgão humano – são as células pluripontentes induzidas (iPS, na sigla em inglês).
Conseguiram assim ultrapassar os constrangimentos éticos da produção, e posterior destruição, de embriões, para a recolha de células estaminais embrionárias. Mas as iPS representavam ainda um problema.
Alternativa às iPS
Foi a partir deste novo caminho aberto em 2007 pela equipa japonesa, liderada por Shinya Yamanaka da Universidade de Quioto e pelo grupo do norte-americano James Thomson, da Universidade de Wisconsin-Madison, que os cientistas da Universidade de Stanford avançaram.
A reprogramação das células “normais” em células iPS poderia conduzir a alterações no genoma destas últimas, com o risco de provocar tumores. Um novo método de reprogramação, apresentado em Março de 2009 na revista Science, foi considerado capaz de eliminar esse problema.
Marius Wernig e os seus colegas de Stanford fizeram a experiência sobre três genes de células da pele de embriões de ratinhos com três dias. “A alteração aconteceu no espaço de uma semana, com uma eficácia de quase 20%, bem melhor do que o que se obtém com as iPS”, diz Wernig.
O próximo passo será induzir a transformação em neurónios de células humanas.
FONTE:"http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/Celulas+da+pele+transformadas+em+neuronios.htm"
Notícia: "Vómito excessivo na gestação pode indicar problemas"
Estudo em mulheres com hiperemese gravídica (vómitos excessivos na gestação) concluiu que aproximadamente 16% dos bebés nasceram prematuramente e 8% tiveram peso menor que 2.500g.
Os efeitos da hiperemese gravídica a longo prazo sobre a mulher e os seus filhos devem ser investigados, defendem os autores do estudo, publicado no Journal of Women’s Health.
Na pesquisa, cerca de 22% das mulheres com hiperemese gravídica relataram ter sintomas durante toda a gestação.
Alguns dos indicadores da gravidade da hiperemese gravídica são perda de peso extrema (definida como a perda de mais de 15% do peso antes da gravidez), internamento e uso de nutrição parenteral (dada através das veias, complementando ou substituindo a alimentação oral), bem como outros diversos sintomas durante a gravidez, como disfunção hepática e da vesícula biliar, insuficiência renal e hemorragia retiniana.
Para algumas mulheres, os sintomas permaneceram após o parto e incluíram aversões alimentares, dores musculares, náuseas e stress pós-traumático.
FONTE:"http://saude.sapo.pt/artigos/noticias_actualidade/ver.html?id=1043145"
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Notícia: "Gene da esquizofrenia pode reduzir o risco de cancro"
Pessoas que apresentam uma forma específica de um gene que as coloca mais susceptíveis a desenvolver esquizofrenia podem estar protegidas contra algumas formas de cancro.
Esta é a conclusão de um estudo recentemente publicado no American Journal of Psychiatry, e realizado por investigadores do Instituto Feinstein de Pesquisas Médicas, nos Estados Unidos.
Avaliando 21 polimorfismos de base única em 173 pacientes e 137 pessoas saudáveis, os investigadores descobriram mais evidências que sugerem uma intrigante relação entre os genes relacionados com o cancro e a susceptibilidade para a esquizofrenia.
«Apesar do aumento da exposição aos factores de risco para o cancro, diversos estudos têm demonstrado uma menor incidência de cancro em pacientes com esquizofrenia do que na população geral», ressaltaram os autores na revista científica, de acordo com o site Bibliomed.
«Menores taxas de cancro em parentes de primeiro grau de pacientes com esquizofrenia sugerem que a relação inversa entre cancro e esquizofrenia pode estar relacionada a factores genéticos», acrescentaram.
Com as análises genéticas, os cientistas descobriram que diversas variedades do gene MET, que estão activadas em diversos tipos de tumor, influenciam o risco de esquizofrenia, assim como a capacidade cognitiva geral. Porém, destacam que ainda não está claro como alguns genes aumentam o risco de esquizofrenia, enquanto reduzem a propensão para desenvolver algumas formas de cancro.
Assim, acreditam que mais pesquisas devem investigar esse mecanismo para descobrir como a esquizofrenia reduz o risco de cancro.
FONTE:"http://saude.sapo.pt/artigos/noticias_actualidade/ver.html?id=1042788"
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Cirurgia Endoscópica
A Cirurgia Endoscópica é utilizada no tratamento de estruturas anatómicas como músculos, vasos sanguíneos e outros. Utilizam-se aparelhos específicos, como câmara, monitor de vídeo e instrumentos cirúrgicos especializados que permitem à equipa cirúrgica visualizar em tempo real, as diversas estruturas que estão a ser tratadas.
Desta forma, através de pequenas incisões (pequenas cicatrizes), o cirurgião realiza cirurgias com perfurações mínimas, enquanto que antes necessitavam de incisões amplas.
Esta nova técnica, utilizada por centros de cirurgia muito conceituados em Portugal, torna o procedimento cirúrgico mais seguro e, consequentemente, uma recuperação mais rápida, possibilitando aos pacientes toda a tecnologia e modernidade na cirurgia.
Simulação de uma neurocirugia endoscópica
Desta forma, através de pequenas incisões (pequenas cicatrizes), o cirurgião realiza cirurgias com perfurações mínimas, enquanto que antes necessitavam de incisões amplas.
Esta nova técnica, utilizada por centros de cirurgia muito conceituados em Portugal, torna o procedimento cirúrgico mais seguro e, consequentemente, uma recuperação mais rápida, possibilitando aos pacientes toda a tecnologia e modernidade na cirurgia.
Simulação de uma neurocirugia endoscópica
sábado, 16 de janeiro de 2010
Remédios de Tempos Antigos nº3: Sangria
Quem já não ouviu falar no acto de sangrar, tido como a cura para quase todas as doenças!?
Na Idade Média, os médicos acreditavam que quase todas as doenças humanas eram causadas por excesso de líquido no corpo. Por isso, a cura consistia em retirar o excesso de líquido, o que equivalia a tirar grandes quantidades de sangue ao paciente.
Os dois métodos principais eram a colocação de sanguessugas na parte do corpo do doente mais lesada pela doença e o corte de uma veia de um dos braços do paciente.
Muitos monges sujeitavam-se a este tratamento, mesmo sem estar doentes, como forma de manterem uma boa saúde. Por vezes, levavam dias a recuperar e deixavam de trabalhar.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Visita de estudo ao Museu de História da Medicina " Maximiano Lemos"
No passado dia 12 de Janeiro de 2010, deslocámo-nos ao Museu de História da Medicina "Maximiano Lemos" do Hospital de S.João e Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Achámos por bem fazê-lo, já que nos pareceu que o Museu e todo o espólio que o integra estão intimamente ligados ao tema do nosso projecto "Evolução da Medicina".
No Museu, onde fomos muito bem recebidos pela senhora bibliotecária, apesar de termos chegado bastante atrasados (O Hospital de S. João pode ser um verdadeiro labirinto para quem não o conhece!!), tivemos a oportunidade e o prazer de ver diversos objectos intrinsecamente ligados à história e evolução da Medicina, tais como: utensílios de trepanação craniana, marquesas de ginecologia, vasos de farmácia, moldes de partes do corpo humano ilustrativas de algumas doenças dermatológicas, outros quadros e moldes ilustrativos de partos que serviram de apoio ao estudo e à prática da Medicina, pastas de quintanistas (como nos foi explicado, o curso de Medicina costumava durar cinco anos, ao contrário dos seis actuais), pinturas de várias figuras notáveis da Medicina, etc.
À esquerda e à direita: marquesas de ginecologia.
Pintura representativa de estudantes de Medicina e respectivo professor estudando anatomia num corpo humano.
Representações em cera de doenças dermatológicas.
Aparelhos de pneumotorax artificial.
Cadeira de partos.
Na nossa opinião, esta visita constituiu uma agradável surpresa, na medida em que nos está já a servir de guia para actividades futuras no âmbito da disciplina de Área de Projecto.
Vale mesmo a pena visitar, por apenas dois euros, o Museu de História da Medicina "Maximiano Lemos" localizado no piso 6 da parte da Faculdade de Medicina da UP, bem pertinho da Biblioteca!!!
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
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