Sem necessidade de refrigeração
O novo método de preservação permitiu manter as vacinas estáveis durante seis meses a uma temperatura de 45ºC.
Cientistas da Universidade de Oxford descobriram uma forma de manter as vacinas estáveis sem recurso à refrigeração. De acordo com um artigo publicado no jornal Science Translational Medicine, esta descoberta poderá ter grande impacto na imunização de mais crianças nas populações rurais de África. Os autores misturam as vacinas com dois tipos de açúcar (sacarose e tremalose) antes de, lentamente, as secarem num filtro de papel. Este processo permitiu preservar as vacinas, que podem depois ser facilmente reactivadas quando necessárias. A necessidade de refrigeração das vacinas para impedir a sua deterioração é, muitas vezes, um entrave nos países em vias de desenvolvimento, onde frigoríficos, clínicas e energia eléctrica nem sempre existem. O novo método de preservação permitiu manter as vacinas estáveis durante seis meses a uma temperatura de 45ºC.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
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