segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Genética influencia parto prematuro
A combinação entre determinados perfis genéticos da mãe e do feto aumenta o risco de parto prematuro, na medida em que o corpo tenta preservar a vida dos dois quando confrontado com uma infecção.
O risco de parto prematuro é influenciado por alguns genes pertencentes à gestante e ao feto, concluiu um estudo do Instituto Norte-Americano de Saúde. Segundo os investigadores, estas variantes genéticas poderão tornar, tanto a mãe como o bebé, susceptíveis a uma resposta inflamatória decorrente de infecções no útero, o que aumenta o risco de a criança nascer antes das 37 semanas de gestação. Roberto Romero, coordenador do estudo, considera que estas conclusões sustentam a teoria de que o parto prematuro consiste num mecanismo desenvolvido pelo organismo para proteger, tanto o feto como a mãe, de infecções. Para este trabalho, os cientistas analisaram 190 genes e mais de 700 variações de ADN, de 229 mães e 179 bebés prematuros. No caso do feto, o gene mais influente foi o receptor de interleuquina 6, que está envolvido na resposta do corpo à inflamação. Relativamente à mulher, a equipa focou as suas atenções no gene TIMP2, que afecta as estruturas do colo do útero e do útero, afectadas pelo início do parto. Segundo o coordenador, quando existe uma infecção, a combinação destes dois perfis genéticos aumenta o risco de parto prematuro, na medida em que o corpo tenta preservar a vida tanto da mãe como do bebé.
Estudo do Instituto Norte-Americano de Saúde
FONTE:"http://saude.sapo.pt/artigos/noticias_actualidade/ver.html?id=1044717"
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