quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Investigadores do IMM identificam novos genes no processo de cicatrização de feridas
Investigadores da Unidade de Morfogénese e Reparação de Tecidos do Instituto de Medicina Molecular publicaram na revista Genetics um estudo cujo objectivo foi identificar novos genes envolvidos nos mecanismos celulares de reparação de feridas.
A cicatrização de feridas é um mecanismo essencial à sobrevivência de todos os organismos. Em várias espécies animais, incluindo a mosca e o Homem, pequenas feridas em epitélios (tecidos que protegem os animais e seus órgãos, tais como a pele ou o revestimento intestinal), fecham pela formação de um cabo nas células circundantes, que vai apertando, à medida que a cicatrização ocorre, até ao fecho total da ferida. O mecanismo é semelhante ao fechar de um cordão de uma bolsa, mas continua mal compreendido a nível celular.
Neste artigo, Isabel Campos, Jennifer Geiger e colegas, descrevem um estudo genético em larga escala, que levou à identificação de 30 novos genes envolvidos na cicatrização de feridas no epitélio do embrião da mosca da fruta (Drosophila melanogaster). Um dos genes identificados codifica para um componente do esqueleto membranar apical das células (βHeavy-spectrin), cuja função na cicatrização era desconhecida. Neste estudo demonstra-se que esta proteína se acumula no cabo que circunda as feridas e que, quando mutada, leva à produção deficiente de um cabo de ferida, sugerindo que desempenha um papel importante no processo de reparação do tecido.
Fonte:"http://www.genetics.org/aheadofprint.dtl"
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